“Este é o momento para tanta coisa, para o fim das maiorias e espero que para o CDS, que é uma boa oposição, uma oposição responsável, também possa ser um bom governo para todos os madeirenses. É isso que desejo”, disse o candidato centrista madeirense à agência Lusa, à margem do jantar que marca o fim da campanha eleitoral.
Rui Barreto, reconhecendo que todos os partidos têm direito a concorrer, apelou aos eleitores madeirenses para que escolham "os mais capazes para poder governar”, num momento “particularmente sensível”, em que tudo indica que será o “fim das maiorias absolutas” no arquipélago, que duraram 43 anos,
Para o candidato, “um bom resultado” nas eleições de domingo “é aquele que permita ao CDS influenciar positivamente os destinos da Madeira”.
“Por isso, peço ao eleitorado que não desperdice votos”, disse Rui Barreto.
O centrista considerou que o eleitorado deve “concentrar os votos naqueles que têm capacidade para poder governar a Madeira”, apelando para que as pessoas não fiquem em casa” e “valorizem os que demonstraram maior capacidade” para desempenhar essa tarefa.
O também líder do CDS da Madeira considerou que a campanha eleitoral foi “muito dura, com muito trabalho, mas foi uma campanha honrada”, com respeito pelos adversários, que não foram subestimados.
“Sinto-me de consciência tranquila de quem fez tudo, deu tudo, explicou tudo o que era possível para merecer uma boa conta no dia 22”, sustentou, afirmando ter “uma grande equipa, um bom programa, boas ideias”.
“Comigo sabem que nada fica igual, sabem que gosto de honrar os compromissos que estabeleço, tenho brio por aquilo que faço, respeito pelos eleitores e o povo madeirense, dei provas disso, só espero uma oportunidade”, destacou.
O responsável do CDS regional sublinhou que o partido fez uma oposição "não de bota abaixo, mas construtiva, com ideias e alternativas”.
Rui Barreto disse também que o objetivo do partido é “puxar pelos melhores, por aqueles que estão na administração pública e merecem uma oportunidade, com mérito e competência, e fazendo as coisas certas”.
“Gosto de fazer as coisas para deixar um legado, esse é o meu objetivo e estou à espera que o povo reconheça o trabalho que fiz e me dê uma oportunidade para ajudar a minha terra, que tanto amo e gosto”, concluiu.
Nas últimas legislativas regionais de 2015, o CDS conseguiu tornar-se a principal força da oposição no parlamento da Madeira, elegendo sete dos 47 deputados.
As eleições regionais legislativas da Madeira, onde os sociais-democratas governam com maioria absoluta, decorrem no domingo, com 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional: PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR.
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