“O CDS é uma alternativa não só ao PSD, mas é também uma alternativa ao PS”, declarou o candidato centrista, numa iniciativa de arranque oficial da campanha eleitoral, na freguesia do Santo da Serra, acrescentando que em causa está uma “alternativa credível, responsável”.
O CDS-PP foi o maior partido da oposição na região na passada legislatura, com sete dos 47 deputados na Assembleia Legislativa, onde o PSD tem maioria absoluta e o PS tem cinco eleitos.
Rui Barreto, que é também o líder regional do partido, salientou que esta foi a “oposição que mais trabalhou no parlamento e mais propostas teve aprovadas”.
“O CDS vai sozinho às eleições, vai com uma equipa, vai com um projeto e vai com um programa, e precisa de uma oportunidade para colocar em prática aquilo que já fez tão bem na oposição”, argumentou.
Rui Barreto considerou que “o PSD foi uma mudança miragem” e que o PS é “uma mudança às cegas”.
“O CDS é a mudança segura e tranquila para a Madeira de que os madeirenses precisam”, insistiu.
O cabeça de lista do CDS/Madeira concluiu já ser tempo de “terminar com as maiorias absolutas que muitas vezes se traduzem em maiorias de arrogância absoluta” na região.
Às eleições regionais legislativas da Madeira concorrem 16 partidos e uma coligação.
PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para estas eleições, com um círculo único.
Nas regionais de 2015, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta – com que sempre governaram a Madeira - por um deputado, com 24 parlamentares.
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