Segundo dados publicados pelo gabinete estatístico da UE, o Eurostat, um total de 1,1 milhões de pessoas adquiriram, em 2023, a cidadania do país comunitário onde viviam, um aumento de cerca de 6,1% (em mais 60.200 pessoas) face a 2022.

Associações que disponibilizam apoio a migrantes:

JRS Portugal — O gabinete jurídico "tem como objetivo assessorar juridicamente os utentes no seu processo de regularização, bem como emitir pareceres e orientações técnicas internas em matérias de Lei de Estrangeiros, Lei de Asilo e legislação acessória". Saiba mais aqui.

Renovar a Mouraria — Centrada na freguesia de Santa Maria Maior, em Lisboa, esta associação ajuda com os processos de regularização de quem "vive, trabalha, estuda ou tem filhos que estudam" naquela zona. Conheça o projeto aqui.

Lisbon Project — Este projeto tem como objetivo "construir uma comunidade que integra e capacita migrantes e refugiados". Nesse sentido, tem também disponível um gabinete de apoio jurídico. Fique a par de tudo aqui.

Mundo Feliz — Esta associação ajuda os imigrantes no processo de regularização em Portugal e também na procura de emprego, entre outros serviços. Saiba mais aqui.

Linha de Apoio ao Migrante — Esta linha "tem como principal objetivo responder de forma imediata às questões mais frequentes dos migrantes, disponibilizando telefonicamente toda a informação disponível na área das migrações e encaminhando as chamadas para os serviços competentes". Contactos: 808 257 257 / 218 106 191. Mais informações aqui.

A maioria das novas cidadanias foi concedida por Espanha (240.200; 22,9% do total da UE), Itália (213.600; 20,3%) e Alemanha (199.800; 19,0%).

De acordo com o Eurostat, a maioria (87,6%) das pessoas a quem foi concedida a cidadania da UE eram pessoas de um país não pertencente à União, com os cidadãos de outro Estado-membro que não o de residência a representarem 10,7%.

Entre os principais beneficiários de cidadania na UE, em 2023, destacam-se os sírios (num total de 107.500 novas cidadanias concedidas), os marroquinos (com 106.500) e os albaneses (44.400).

Por seu lado, a taxa de naturalização (o rácio entre o número de pessoas que adquiriram a nacionalidade de um país onde residiam durante um ano e o número total de residentes não nacionais no mesmo país no início do ano) foi mais elevada, entre os 27 Estados-membros, na Suécia, com 7,9 cidadanias concedidas por cada 100 residentes não nacionais.

Seguiram-se a Roménia (5,9) e Itália (4,1).

As taxas de naturalização mais baixas por cada 100 residentes não nacionais foram registadas nos Estados Bálticos, como Lituânia (0,1), Letónia (0,4) e Estónia (0,5).