Camilo Romero, que foi chamado a Bogotá para consultas em janeiro, reuniu-se na terça-feira com o ministro dos Negócios Estrangeiros colombiano, Luis Gilberto Murillo, e no final do encontro anunciou o regresso à capital argentina.
“Continuamos com a tarefa de construir um novo momento nas relações com a Argentina”, disse o embaixador, na rede social X (antigo Twitter).
Romero disse que os dois países estão também a trabalhar para coordenar a visita à Colômbia da ministra dos Negócios Estrangeiros argentina, Diana Mondino, anunciada no domingo, num comunicado conjunto.
“Trata-se, apesar das diferenças válidas, de virar a página para o bem dos cidadãos e continuar a fortalecer uma história comum de 201 anos como povos irmãos”, acrescentou o diplomata.
O Governo da Colômbia ordenou, a 27 de março, a expulsão de diplomatas da embaixada da Argentina em Bogotá, algo que acabou por não se concretizar.
Isto depois de, numa entrevista concedida ao canal em espanhol da estação televisiva norte-americana CNN, o ultraliberal Milei ter chamado “assassino terrorista” a Petro, político de esquerda, que pertenceu ao movimento guerrilheiro M-19 quando era jovem.
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