Yanghee Lee disse aos jornalistas, em Seul, que não poderia fazer uma declaração definitiva sobre o genocídio até que um tribunal ou um tribunal internacional credível provasse a evidência, mas sublinhou: “Estamos a ver sinais e está a caminhar nesse sentido”.
Respondendo a uma pergunta sobre um relatório divulgado pela Associated Press que detalha um massacre e a existência de pelo menos cinco valas comuns na aldeia de Gu Dar Pyin, em Myanmar (Birmânia), Lee disse que, embora não tivesse detalhes específicos na aldeia, podia verificar-se que se tratava de “um padrão”, que surgiu na perseguição aos Rohingya.
Quase 700.000 muçulmanos de origem rohingya fugiram das suas aldeias para o Bangladesh desde agosto devido à repressão dos militares birmaneses.
A comunidade internacional, sobretudo a ONU, tem exortado a líder do Governo birmanês, Aung San Suu Kyi, a terminar com as perseguições à minoria muçulmana, frequentemente descritas como uma “limpeza étnica”.
A Birmânia não reconhece a cidadania aos rohingya, que considera imigrantes bengalis, e sujeita-os a diferentes tipos de discriminação, incluindo restrições à liberdade de movimentos.
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