A Human Rights Watch (HRW) acusou a junta militar de Myanmar (antiga Birmânia) de ter raptado e recrutado à força mais de mil homens e jovens rohingya no estado de Rakhine (oeste) desde fevereiro.
Mais de 80 rohingyas que tentaram fugir para a Malásia de barco, mas foram abandonados na costa birmanesa pelos seus contrabandistas, foram presos, disse hoje à AFP uma fonte próxima dos serviços de segurança.
Os Estados Unidos declararam oficialmente hoje, pela primeira vez, que a minoria muçulmana rohingya foi vítima de "um genocídio" perpetrado pelo Exército birmanês em 2016 e 2017.
Cerca de 30.000 crianças da etnia Rohingya podem perder o acesso à educação no Bangladesh, alertou hoje a organização não-governanental Human Right Watch (HRW).
Refugiados rohingya processaram o Facebook na segunda-feira, exigindo uma indemnização de 150 mil milhões de dólares (133 mil milhões de euros) à rede social, que acusam de contribuir para propagar mensagens de ódio contra aquela minoria étnica.
Os refugiados rohingya deslocados para Bhashan Char, uma ilha no Bangladesh, sentem-se presos no local e temem as inundações e os ventos fortes durante as monções, segundo um relatório da Human Rights Watch (HRW) hoje divulgado.
A pandemia da covid-9 causou a primeira morte em campos de refugiados no Bangladesh, onde quase um milhão de muçulmanos rohingya vive em extrema pobreza, disseram hoje as autoridades locais de saúde.
Cerca de 15.000 rohingyas foram colocados em quarentena nos campos de refugiados instalados no sul do Bangladesh, onde foram detetados 25 casos do novo coronavírus, indicaram hoje as autoridades locais.
A Amnistia Internacional enviou uma carta aberta a diversos governos asiáticos e ao australiano para que ajudem barcos com rohingyas, à deriva no golfo de Bengala, recusados por diversos países por medo de que sejam portadores de covid-19.
A Comissão Europeia anunciou hoje um reforço de 10 milhões de euros na ajuda humanitária disponibilizada ao povo rohingya no Bangladesh e na Birmânia, verba que visa apoiar as pessoas deslocadas e as comunidades de acolhimento.
Aung San Suu Kyi, outrora considerada um ícone da democracia na Birmânia, afirmou hoje no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia, na Holanda, que a Gâmbia apresentou uma "fotografia incompleta e enganosa" da situação da minoria muçulmana rohingya. O país é acusado de tentativa de genocídio.
As autoridades do Bangladesh anunciaram hoje o arranque da construção de valas e vedações à volta dos campos de refugiados rohingya, no sudeste do país, apesar das críticas de ativistas.
O número de refugiados disparou no último ano e meio no Sudeste Asiático, na sua maioria muçulmanos rohingya que fogem da repressão em Myanmar, segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR).
O Comissário para os Refugiados, Assistência e Repatriamento do Bangladesh, Abul Kalam, disse hoje que nenhum rohingya se apresentou para regressar a Myanmar (antiga Birmânia) numa segunda tentativa de repatriamento da etnia muçulmana.
Lokas Cruz, médica na crise humanitária dos refugiados rohingya em Kutupalong, receia o fim do estado de "emergência", que "afastará" as organizações não governamentais (ONG) do Bangladesh, comprometendo ainda mais o futuro desta minoria étnica de Myanmar.
Os refugiados rohingya no Bangladesh são "muito resilientes" e querem regressar a casa em Myanmar, mas a comunidade internacional deve pressionar as autoridades do país, defende o coordenador de emergência da Organização Internacional para as Migrações (OIM) em Cox's Bazar.
O Bangladesh afirmou, na quinta-feira no Conselho de Segurança da ONU, que vai deixar de aceitar refugiados rohingya, minoria muçulmana alvo de uma campanha de repressão em Myanmar (antiga Birmânia).
Dois repórteres birmaneses da agência noticiosa Reuters que investigavam um massacre de muçulmanos rohingyas pelo exército foram hoje novamente condenados, em segunda instância, a sete anos de prisão.
A líder de Myanmar (antiga Birmânia) Aung San Suu Kyi traiu os valores que um dia representou pelo que lhe é retirado o prémio Embaixadora da Consciência, a mais alta distinção da Amnistia Internacional, anunciou hoje a organização.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU decidiu hoje criar uma equipa inédita que terá a missão de reunir indícios sobre crimes graves cometidos em Myanmar (antiga Birmânia) desde 2011, nomeadamente contra a minoria muçulmana rohingya.
A líder de facto de Myanmar (antiga Birmânia) disse esta quinta-feira que o país podia ter lidado melhor com a crise dos rohingya, num momento em que enfrenta pressões internacionais sobre atrocidades cometidas sobre aquela minoria muçulmana.
Um tribunal de Myanmar condenou esta segunda-feira a sete anos de prisão os dois jornalistas da agência Reuters acusados de obterem ilegalmente documentos oficiais do Governo, na sequência de uma investigação que realizavam sobre "limpeza étnica" da minoria Rohingya.
A China vai oferecer ajuda humanitária ao Bangladesh, visando abrigar e alimentar centenas de milhares de refugiados da minoria muçulmana rohingya oriundos de Myanmar (antiga Birmânia), anunciou hoje o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi.
A Amnistia Internacional (AI) acusou hoje o chefe do exército e outros oficiais birmaneses de realizarem ataques sistemáticos contra a minoria muçulmana Rohingya, razão pela qual devem ser julgados por crimes contra a humanidade.