Este artigo tem mais de 5 anos
Os refugiados rohingya no Bangladesh são "muito resilientes" e querem regressar a casa em Myanmar, mas a comunidade internacional deve pressionar as autoridades do país, defende o coordenador de emergência da Organização Internacional para as Migrações (OIM) em Cox's Bazar.

“Mais do que as pessoas acreditarem que vão voltar, temos de salientar o facto de quererem voltar. A maioria da população é muito insistente no facto de querer voltar para as suas casas, para as suas terras, para o seu meio conhecido. E acho que isso é muito positivo. Não acho que seja uma população que esteja resignada. É muito resiliente”, vinca Manuel Marques Pereira.
Cerca de 750 mil membros da comunidade rohingya, muçulmana, fugiram para o Bangladesh desde agosto de 2017, após um ataque de um grupo insurgente a postos militares e policiais que levou a uma ofensiva militar pelo exército birmanês, país de maioria budista, no Estado ocidental de Rakhine.
Comentários