A presidência de Bangladesh anunciou esta quarta-feira que o vencedor do Nobel da Paz Muhammad Yunus, criador de um sistema de microcréditos para a população pobre, vai liderar um governo interino no país, após a dissolução do Parlamento e da fuga da primeira-ministra Sheikh Hasina.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou à procura de um "amplo consenso nacional" para realizar eleições democráticas no Bangladesh, após o Presidente ter nomeado Muhammad Yunus como líder do governo interino.
O Presidente do Bangladesh, Mohammed Shahabuddin, nomeou hoje o economista Muhammad Yunus, reconhecido em 2006 com o Prémio Nobel da Paz, líder do governo interino, após o nome ter sido proposto pelos líderes dos protestos antigovernamentais.
O Presidente do Bangladesh, Mohammed Shahabuddin, dissolveu hoje o parlamento, indicou um porta-voz presidencial, correspondendo desta forma às expectativas do movimento estudantil de protesto que ditou a renúncia e a fuga do país da primeira-ministra Sheikh Hasina.
Os líderes dos protestos estudantis que levaram à demissão e fuga da primeira-ministra do Bangladesh, Sheikh Hasina, propuseram hoje o vencedor do Prémio Nobel da Paz, Muhammad Yunus, como chefe de um Governo interino.
O Presidente do Bangladesh, Mohammed Shahabuddin, determinou hoje a libertação da ex-primeira-ministra e líder da oposição Khaleda Zia, bem como dos detidos durante os protestos, horas depois da fuga do país da atual chefe do Governo, Sheikh Hasina.
O comandante do Exército do Bangladesh, general Waker-Uz-Zaman, anunciou hoje que vai formar um "governo provisório", após a renúncia da primeira-ministra, Sheikh Hasina, que fugiu da capital, Daca.
Cerca de 100 pessoas morreram e centenas ficaram feridas hoje em novos protestos antigovernamentais no Bangladesh, com os manifestantes a reiterarem o pedido de demissão da primeira-ministra, Sheikh Hasina.
Bangladesh restaurou hoje a ligação à Internet móvel, depois de mais de uma semana de bloqueio nacional imposto pelas autoridades, avançou aos jornalistas o ministro das Telecomunicações, Zunaid Ahmed Palak.
Os estudantes de Bangladesh estão determinados a continuar com os seus protestos, que deixaram 155 mortos, e exigem agora a demissão da primeira-ministra, Sheikh Hasina, apesar da Justiça ter decidido, neste domingo, flexibilizar o sistema de quotas nos empregos públicos que desencadeou as manifesta
Manifestantes incendiaram hoje a sede do principal canal público de televisão do Bangladesh, a BTV, e "muitas pessoas estão presas no interior", denunciaram os meios de comunicação social bengalis.
A Índia e o Bangladesh reforçaram hoje as relações no domínio da defesa, com a assinatura de acordos que expandem a cooperação nos setores da segurança marítima, economia oceânica, espaço e telecomunicações.
Pelo menos 800.000 bengalis abandonaram hoje as aldeias costeiras para se refugiarem em abrigos de betão no interior, enquanto o país se prepara para a chegada de um ciclone muito violento.
O Bangladesh voltou a ordenar hoje o encerramento de escolas e madraças (escolas muçulmanas) em todo o país até quinta-feira devido a uma onda de calor persistente, apenas um dia depois da reabertura dos estabelecimentos de ensino.
O líder da comunidade do Bangladesh em Lisboa reforçou hoje a necessidade de construção de uma nova mesquita na Mouraria, sublinhando que as instalações existentes não dão resposta à crescente procura e afastam as mulheres do culto.
Pelo menos 44 pessoas morreram e 22 ficaram feridas num incêndio, entretanto controlado, num edifício comercial de vários andares numa das áreas mais privilegiadas de Daca, foi hoje anunciado.
O Supremo Tribunal do Bangladesh decidiu, num acórdão, que a domesticação de elefantes selvagens não é legal e advertiu contra o recurso à tortura ou aos maus tratos destes animais, foi hoje noticiado.
O Nobel da Paz Muhammad Yunus, considerado "o banqueiro dos pobres", reafirmou hoje a vontade de continuar o seu trabalho, apesar dos mais de 100 processos judiciais lançados contra si pelas autoridades do Bangladesh.
A primeira-ministra do Bangladesh, Sheikh Hasina, declarou que as eleições legislativas de domingo, vencidas pelo seu partido de forma esmagadora e contestadas pela oposição, foram "livres e justas".
O líder da oposição do Bangladesh no exílio, Tarique Rahman, denunciou hoje à agência France-Presse (AFP) as "eleições fraudulentas" no próximo domingo no país, que diz destinarem-se a manter no poder a primeira-ministra.
A Human Rights Watch (HRW) denunciou hoje o Bangladesh por lançar uma "violenta repressão autocrática" contra a oposição, para "eliminar a concorrência" no período que antecede as eleições, tendo detido cerca de dez mil militantes.
O Bangladesh está a registar este ano um número recorde de casos de dengue, que se transmite por mosquitos, contabilizando desde janeiro 1.030 mortes e 210.000 infeções confirmadas, enquanto em 2022 a doença matou 281 pessoas.