Segundo a BBC, Shahjahan Bhuiyan deu entrada no hospital na segunda-feira, depois de se ter queixado de dores no peito, e faleceu durante um tratamento.
Bhuiyan, que se tornou carrasco quando cumpria uma pena de 42 anos de prisão por roubo e assassínio, efetuou pelo menos 26 execuções, mas alguns relatórios apontam para um número que ronda as 60.
A nova profissão surgiu como forma de reduzir a sua pena de prisão, o que aconteceu: foi libertado 10 anos mais cedo, em junho de 2023, depois de ter cumprido mais de três décadas de prisão. A sua pena foi reduzida em dois meses por cada execução, o que acelerou a sua libertação.
Shahjahan Bhuiyan escreveu até um livro sobre as execuções. "Se eu não os enforcasse, alguém o faria", disse.
Entre as pessoas que morreram às suas mãos estão oficiais militares considerados culpados da morte do líder fundador do país, Sheikh Mujibur Rahman, pai do atual primeiro-ministro do Bangladesh, bem como os políticos Ali Ahsan Mujahid e Salahuddin Quader Chowdhury, ambos acusados de crimes de guerra, e o assassino em série Ershad Shikder.
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