“Reitero o meu apelo aos dirigentes israelitas para que não aumentem de forma alguma a dimensão dos ataques contra civis e ponham imediatamente termo a operações que equivalem a um genocídio”, escreveu Erdogan na rede X, antigo Twitter.
“É evidente que matar crianças, mulheres e civis, bombardear hospitais, escolas, mesquitas e igrejas não traz segurança”, acrescentou, apelando a toda a comunidade internacional para que atue no sentido de conseguir um cessar-fogo humanitário em Gaza o mais rapidamente possível.
Erdogan acusou o governo israelita de agir “como uma organização [terrorista], provocando atores fora da região, em vez de agir de acordo com a razão de Estado”.
“A nossa região tem de ser salva o mais rapidamente possível deste frenesim louco, que os países ocidentais apoiam, enquanto a imprensa ocidental tenta legitimá-lo”, escreveu.
O presidente da Turquia concluiu propondo “novos mecanismos para garantir a segurança dos muçulmanos, dos judeus, dos cristãos e de todos os que vivem nestas terras” e prometeu que a Turquia continuará a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para o conseguir.
A Turquia é um aliado histórico de Israel, embora as relações tenham ficado tensas depois de dez ativistas turcos terem sido mortos no ataque israelita a uma frota de ajuda humanitária que tentava chegar a Gaza, em 2010, mas no ano passado os dois países restabeleceram relações diplomáticas plenas.
O governo de Erdogan foi muitas vezes próximo do Hamas, mas sempre procurou um papel de mediador no conflito palestiniano e afirmou o seu compromisso com a solução de dois Estados.
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