Numa nota enviada à agência Lusa, a AEEP felicitou "todas as escolas que se distinguem positivamente nos lugares cimeiros" da lista ordenada de escolas, particulares e estatais, em função dos resultados obtidos pelos alunos em exames nacionais do 9.º ano e do 12.º ano.
Neste sentido, realçou a associação, "quanto mais alunos, de uma mesma escola, obtiverem melhores resultados nestes exames nacionais, melhor classificada estará essa escola nos ‘rankings’", assim como, por outro lado, "os maus resultados nestes exames nacionais empurrarão as escolas para o fim da lista".
A associação destacou ainda que o “mérito evidente” dos exames nacionais enquanto instrumento de avaliação dos alunos, por serem “uniformes e iguais para todos, com uma escala de classificação também igual e avaliados de forma anónima, sem conhecimento quer do aluno que fez o exame, quer da escola que frequenta".
"Os ‘rankings’, não oferecendo toda a informação relevante sobre a escola e, por maioria de razão, sobre os alunos que a frequentam, designadamente sobre o seu percurso educativo, oferecem, inequivocamente, uma 'fotografia' dos resultados, constituindo-se como um indicador importante que importa progressivamente compreender, cruzar com outras informações e, naturalmente, valorizar", considerou a AEEP.
A associação sublinhou que "a escola é essencial para oferecer, para além de ensino de qualidade, uma educação completa, baseada em valores, que tenha como objetivo, e seja capaz, preparar cada aluno para uma vida feliz e participativa" e destacou “a importância que a escola, desde a sua liderança, passando pelo corpo docente e por toda a comunidade escolar, desempenha ao nível educativo”.
"Defendemos, por isso, mais liberdade de escolha da escola para as famílias, com mais autonomia curricular, pedagógica e científica e, por conseguinte, mais escolas capazes de oferecerem propostas e projetos educativos diferenciados", considerou.
Os primeiros 27 lugares das escolas com melhores médias nos exames nacionais do secundário são ocupados por colégios privados, registando-se uma subida de cinco lugares das escolas públicas no ‘ranking’ elaborado pela Lusa, tendo em conta as médias dos alunos internos das escolas onde se realizaram mais de cem provas.
Comparando com o ano anterior, quando os primeiros 33 lugares da lista foram ocupados por privados, verifica-se uma ligeira subida das escolas públicas.
Tal como nos outros anos, as escolas com melhores classificações são frequentadas, maioritariamente, por alunos de famílias sem dificuldades financeiras e com pais com formação superior ou, pelo menos, com o 12.º ano.
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