Francisco Assis, que foi líder parlamentar do PS, “é um dos melhores quadros” no partido e o CES, numa altura de crise, “é um órgão absolutamente essencial” na “consulta que deve dar ao Governo e às políticas públicas”.
Questionada pelos jornalistas se esta escolha se relacionaria com uma forma de compensar Assis, dado que tem sido um crítico dentro do PS, Ana Catarina Mendes recusou a ideia.
“Dentro do PS ninguém compensa ninguém pela sua opinião”, afirmou, para, em seguida, é “um partido livre e democrático” e que “reconhece nos seus quadros os melhores” e quem são os “mais indicadas para um determinado cargo”.
“Foi o caso do Francisco Assis. Não para o calar, mas para que tenha uma voz a favor dos portugueses, a favor do reforço do Estado social, a favor da recuperação económica, porque é esse o papel do CES”, concluiu.
O PS propôs hoje o seu antigo líder parlamentar Francisco Assis para substituir Correia de Campos no cargo de presidente do Conselho Económico e Social (CES), eleição se realiza no próximo dia 10 na Assembleia da República.
Para ser eleito no cargo de presidente do CES, Francisco Assis necessita de dois terços dos votos dos 230 deputados, o que implica necessariamente um acordo entre PS e PSD.
A escolha do antigo presidente da bancada socialista foi elogiada pelo líder do PSD, Rio Rio.
Comentários