Segundo a PJ, que executou a operação através da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo e da Unidade de Cooperação Internacional, os crimes registaram-se em 2019 e 2020, com o arguido, de 52 anos, a apresentar-se como intermediário financeiro, numa atividade em que celebrava contratos de “gestão externa de ativos” com as vítimas.

“Promovia uma atividade de captação de investimentos, prometendo rendimentos mensais consideráveis, com taxas de juro muito tentadoras, em nome de uma sociedade com sede na Suíça, que se veio a apurar ser inexistente”, refere a PJ em comunicado, acrescentando que o suposto intermediário chegava inicialmente a pagar juros para reforçar a credibilidade, apelando a reforçar os investimentos iniciais com a entrega de mais dinheiro.

No entanto, a PJ esclarece que, assim que o arguido conseguia executar o seu plano, “cedo deixava de pagar os juros mensais, justificando-se inicialmente com a instabilidade conjuntural dos mercados financeiros”, tendo angariado mais de um milhão de euros com esta conduta e gastando o dinheiro em benefício próprio.

Na sequência da detenção e extradição para território nacional, o cidadão português foi sujeito a primeiro interrogatório, no qual lhe foi aplicada a medida de coação de prisão preventiva.

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