O estudo "Sentar, agachar e a biologia evolucionária da inatividade humana" foi publicado este mês pela “Proceedings da National Academy of Sciences”, uma publicação da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, e baseia-se em dados recolhidos através da observação de uma tribo da Tanzânia, os Hazda.
Com base no comportamento de 28 membros adultos da tribo, que usaram dispositivos que medem a atividade física durante oito dias, conclui-se que certas posturas em repouso, como o agachamento ou ficar de joelhos, pode proteger dos efeitos noviços da inatividade.
David Raichlen, professor de ciências biológicas na Universidade do Sul da Califórnia e um dos autores do estudo, explicou à Sience Focus (a revista de ciência da BBC) que estas posições — agachar e ajoelhar — "requerem que os músculos mantenham níveis leves de atividade", ou seja, mais trabalho muscular do que o necessário para estar sentado.
De acordo com a investigação, os Hadza, tribo caçadora-colectora, não sofrem de problemas de saúde associados a um estilo de vida sedentário. Mesmo mantendo-se inativos entre nove a dez horas por dia, observaram os investigadores, têm altos níveis de atividade física durante períodos curtos de tempo — quando caçam ou pescam.
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