A força será liderada pela divisão de Investigações Criminais e pelo Gabinete de Terrorismo e Informações Financeiras (TFI, na sigla em inglês) do Departamento do Tesouro, segundo a agência espanhola EFE.
Yellen afirmou num comunicado que a luta contra o fluxo de fentanil para o país “é uma prioridade” para a qual o Departamento do Tesouro utilizará todos os instrumentos à sua disposição.
O fentanil é um potente opiáceo responsável por mais de 100 mil mortes por ano nos Estados Unidos, segundo o copresidente do TFI, Jim Lee.
A nova força, segundo o subsecretário do TFI, Brian Nelson, atuará de forma rápida e decisiva com especialistas de alto nível “para responder rapidamente às ameaças mais recentes”.
Aproveitará as competências e a experiência do Departamento do Tesouro para identificar e combater os crimes financeiros relacionados com esta droga, referiu.
Nelson disse também que a nova força promoverá os objetivos da administração do Presidente Joe Biden nesta matéria, tal como atacar a cadeia de abastecimento ou colaborar com o México nesta luta.
Também fará avançar o acordo entre Biden e o homólogo chinês, Xi Jinping, para retomar a cooperação bilateral em matéria de luta contra o narcotráfico.
O acordo, alcançado em novembro, incide em especial “na redução do fluxo de precursores químicos que alimentam o tráfico ilícito de fentanil e de drogas sintéticas”, segundo o comunicado do Departamento do Tesouro.
Ao alinhar estrategicamente as investigações e as informações dos principais intervenientes, a nova força irá “aumentar o impacto financeiro” das medidas já tomadas contra este comércio ilícito, acrescentou.
Desde que Biden assinou uma ordem executiva em dezembro de 2021 a autorizar sanções contra estrangeiros envolvidos no tráfico de fentanil, 250 já foram impostas a indivíduos e empresas, com um foco particular na cadeia de abastecimento.
Em novembro, Biden agradeceu às autoridades mexicanas pela detenção de “El Nini”, suspeito de tráfico de fentanil.
Biden e o homólogo mexicano, Andrés Manuel López Obrador, prometeram, durante uma reunião em 17 de novembro em São Francisco, cooperar mais estreitamente contra o tráfico de drogas e, em particular, o fentanil.
Este poderoso opiáceo sintético é responsável por dezenas de milhares de mortes todos os anos nos Estados Unidos.
A droga, fabricada a partir de produtos muitas vezes provenientes da China, é, segundo Washington, introduzida nos Estados Unidos por cartéis mexicanos.
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