Escreve a Reuters este sábado, 8 de abril, que as autoridades suspeitam que o homem detido ontem na sequência do ataque em Estocolmo poderá ser o condutor do camião.
O homem foi detido num subúrbio de Estocolmo na sexta-feira.
As autoridades não descartam a possibilidade de existirem cúmplices, escusando-se, porém, a confirmar uma segunda detenção avançada pela SVT. Segundo a estação pública de televisão foi preso um outro suspeito que, alegadamente, será próximo do primeiro detido. A polícia, todavia, não confirma estas informações.
Escreve a BBC que o primeiro suspeito não foi nomeado pelas autoridades e que está ainda por confirmar se o camião tinha explosivos no seu interior, como foi avançado pelos meios de comunicação locais.
Quatro pessoas morrem e 15 ficaram feridas naquilo que o primeiro-ministro sueco Stefan Löfven chamou de "ato terrorista".
"A nossa mensagem será sempre clara: não nos vão derrotar, não vão governar as nossas vidas, nunca irão vencer", acrescentou mais tarde Löfven numa conferência de imprensa, citado pela Reuters.
Escreve a BBC, citando autoridades locais, que seis dos feridos já estavam autorizados a deixar o hospital.
Várias personalidades reagiram ao ataque, incluindo o Primeiro-ministro português, António Costa, e Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República.
Tudo sobre o ataque em Estocolmo aqui.
Ontem a cidade esteve em alerta, veja as imagens.
A Suécia só havia sofrido um ataque até a data, em dezembro de 2010, quando um suicida detonou os seus explosivos na mesma rua pedonal de Estocolmo, deixando feridos ligeiros.
O trágico acontecimento em Estocolmo acontece a menos de um mês do atentado em Londres.
No passado dia 22 de março um homem de 52 anos, identificado como Khalid Masood, avançou com um carro sobre a multidão na ponte de Westminster. Depois, saiu do carro e esfaqueou um polícia quando tentava entrar no Parlamento britânico. No total, seis pessoas morreram, incluindo o atacante, e cerca de cinquenta outras ficaram feridas no atentado. O atentado foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), mas a polícia anunciou não ter “encontrado provas de qualquer ligação” de Masood ao autoproclamado EI ou à Al-Qaeda, ou qualquer prova de que se tivesse radicalizado na prisão.
No ano passado, a 14 julho, França saiu à rua, como acontece todos os anos, para celebrar a nação. Nessa noite, em Nice, um homem decidiu investir com um camião sobre a multidão que assistia ao tradicional fogo-de-artifício lançado no Dia da Bastilha. O ataque custou a vida a 86 pessoas e feriu mais de 400. Foi a primeira vez que na Europa se assistiu a este tipo de ataque. Meses mais tarde, em dezembro, um camião abalroou em Berlim o mercado de Natal de Breitscheidplatz, fazendo 12 vítimas mortais.
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