“A estudante sofre de fragilidade psicológica e foi transferida, de ambulância, dos serviços de emergência social para um centro de atendimento especializado", informou a embaixada, sem citar o nome do estabelecimento.

O ministro iraniano da Ciência, Pesquisa e Tecnologia, Hosein Simaei, descreveu o comportamento da jovem como “imoral”.

A estudante da Universidade de Azad foi detida após ficar de roupa interior. Vários grupos de ativistas disseram ter sido um protesto contra a perseguição dos agentes de segurança, que a acusavam de não respeitar o código de vestimenta islâmico. Nos vídeos postados nas redes sociais, a estudante aparece caminhando lentamente, de roupa interior, em frente à universidade, antes de ser forçada a entrar num carro.

Através das redes sociais, a Amnistia Internacional informou que a estudante foi transferida para um hospital psiquiátrico, e lembrou que "as autoridades iranianas veem o rechaço ao véu obrigatório como um "transtorno mental" que requer tratamento.

Negando qualquer transtorno mental, a ativista radicada nos Estados Unidos da América Masih Alinejad descreveu nas redes sociais a estudante como “uma mulher corajosa, cheia de alegria e vitalidade”, citando fontes que a conhecem.