Apoiados pelo Irão, os houthis têm lançado dezenas de ataques com drones e mísseis no Mar Vermelho e no Golfo de Áden desde novembro.
Os rebeldes afirmam fazê-lo em represália pela guerra entre Israel e Hamas, mas o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que o marinheiro filipino morto estava no "M/V Tutor", uma embarcação de bandeira da Libéria e de propriedade grega que não tinha "nada a ver com o conflito de Gaza".
O navio sofreu graves inundações e foi abandonado após ser atacado na quarta-feira passada por um drone em frente ao porto de Hodeida, que é controlado pelos rebeldes, segundo uma agência de segurança operada pela Marinha britânica.
De acordo com Kirby, um membro da tripulação e nacional de Sri Lanka ficou ferido com gravidade em outro ataque houthi na quinta-feira contra o "M/V Verbena", com bandeira de Palau, de propriedade ucraniana e operado por polacos.
"Isto é terrorismo puro. Simplesmente. Não há outra palavra para definir isso. A afirmação dos houthi de que apoiam o povo de Gaza carece de fundamento", declarou Kirby aos jornalistas.
O conselheiro também se referiu às sanções anunciadas recentemente pelos Estados Unidos que, segundo o Departamento de Estado, afetarão três pessoas e seis entidades envolvidas na rede de aquisição de armas dos houthi.
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