O anúncio foi feito em comunicado pelo Comando dos Estados Unidos para África (Africom) em que se afirma que os ataques foram conduzidos em 14 e 17 de dezembro “a pedido do governo federal da Somália” para “apoiar” as operações do Exército Somali contra o grupo extremista Al-Shebab naquela região.
No comunicado anuncia-se que sete presumíveis “terroristas” morreram no ataque de 14 de dezembro, e os restantes oito no de dia 17.
“A avaliação inicial do Africom é que nenhum civil foi ferido ou morto por nenhum dos bombardeamentos”, assegura-se na nota.
A este respeito, o Exército norte-americano sublinha que “são necessárias grandes medidas para evitar baixas civis” e acrescentou que “a proteção dos civis continua a ser uma parte crucial das operações do comando para promover maior segurança para todos os africanos”.
“A Al-Shebab é a maior e mais mortal rede da Al-Qaida no mundo e demonstrou a sua vontade e capacidade de atacar civis somalis, da África Oriental e norte-americanos”, argumenta o Africom, reiterando que as “ações cinéticas” dos EUA representam “apoio à campanha do governo federal da Somália para combater as operações terroristas no país”, salienta-se na nota.
Para os Estados Unidos, “a Somália continua a ser fundamental para a estabilidade e segurança na África Oriental” e no comunicado acrescenta-se que “as forças do Africom continuarão a treinar, aconselhar e equipar as forças associadas para lhes dar as ferramentas de que necessitam para derrotar a Al-Shebab”.
O anúncio do Africom ocorre depois de as autoridades somalis terem alegado no domingo que mataram quase 150 presumíveis membros do grupo Al-Shebab em operações realizadas nos últimos dias.
Mogadíscio anunciou no sábado a morte de Mohamed Yusuf Jingab, um importante membro da organização responsável pelo “Departamento de Radicalização”.
A Somália aumentou as ofensivas contra o Al-Shebab nos últimos meses com o apoio de clãs e milícias locais como parte de uma série de decisões tomadas pelo Presidente, Hassan Sheikh Mohamud, que prometeu ao assumir o cargo de colocar a luta contra o terrorismo no centro dos seus esforços para estabilizar o país.
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