A extraordinária festa desportiva dos Jogos Olímpicos até leva a que o presidente Emmanuel Macron esteja a tentar que os políticos franceses observem uma trégua política pelo tempo dos jogos.
Alguns minutos antes das 8 da noite deste domingo, um rumor começou a propagar-se pelas praças de Estalinegrado e da República, em Paris, onde se concentravam militantes das esquerdas: dizia-se nesse rumor que não só Le Pen estava longe da maioria absoluta como aparecia em terceiro lugar, e o primei
O voto deste domingo em França passou a valer sobretudo como um referendo: sim ou não à tomada do governo francês pela extrema-direita, pela via democrática? Todas as sondagens mostram que continua a existir em França uma maioria, ainda que cada vez mais reduzida, que se mobiliza para barrar as port
Os três blocos (lepenistas, macronistas e esquerdas) fecharam a última semana de campanha para a primeira volta da legislativas antecipadas em França com dois debates no espaço de 48 horas. A novidade foi a esquerda a puxar-se para o lado social-democrata.
Comum agora a quase todos os franceses, a rejeição de Macron, que aparece como um elitista, deslumbrado com a pose, indiferente à realidade da vida das pessoas. A hostilidade a Macron é um dos maiores consensos na França atual.
É provável que França antecipe as políticas radicais de Trump já daqui a três semanas, embora através de um líder com sorriso simpático e perfil totalmente oposto ao de Trump. É Jordan Bardella. Não será surpresa se no próximo 8 de julho, ele for nomeado chefe do governo francês.
Uma é francesa, outra italiana, e também há uma alemã. Uma parte do que está em causa nas eleições europeias deste domingo passa por estas três mulheres louras.
Desta vez, a direita ultra, para muitos eleitores europeus, conseguiu derrubar tabus e já não aparece diabolizada. Nunca nas nove anteriores eleições, desde a primeira, em 1979, o resultado da votação europeia, sempre por sufrágio direto, teve tanta transcendência: está em causa, pela primeira vez,
As eleições europeias de junho valem como um referendo sobre a União Europeia dos próximos cinco anos: continuação da democracia aberta que tem marcado os últimos 70 anos ou viragem para a tensão nacional-populista puxada pela escalada global de partidos ultra à direita.
Os catalães premiaram a abertura dos socialistas de Pedro Sánchez à negociação e busca de concórdia (o PSC é o mais votado e sobe de 32 para 42 lugares num parlamento com 135 deputados), dão algum fôlego às direitas (o PP quintuplica a representação, ao passar de 3 para 15 deputados) e castigam o in
A Catalunha está neste domingo a decidir, através da eleição do parlamento catalão, o futuro que quer. Tudo leva a crer que prefere a concórdia e o progresso às tensões das batalhas independentistas.
Nada na política espanhola pode ficar igual nesta segunda-feira, após cinco dias com o sempre intenso, degradado e rude confronto partidário em ponto morto pela incerteza sobre o que vai anunciar Pedro Sánchez. Ou vai dizer que se demite e assim fica desencadeado o terramoto político, ou opta pela v
Há excitação sensacionalista e circo mediático em volta de um pequeno tribunal criminal junto à Chinatown de Manhattan, em Nova Iorque.Está prometido espetáculo naquele tribunal que tem na lista de delinquentes mais costumeiros naquele banco dos réus estão assaltantes, assassinos, traficantes de vár
Neste episódio do podcast da MadreMedia, "A Reviravolta", uma série especial em podcast sobre os momentos que decidiram eleições, aparece um homem que até hoje marca a política mundial. E que ganha as eleições depois de uma decisão de Cavaco.
Aleksej Navalny é o homem cujo nome Vladimir Putin nunca quis pronunciar em público, mas cujo regime foi sucessivamente condenado a penas de prisão que significaram a exclusão perpétua da vida civil da Rússia.
“Hoje, abrem-se as portas para o futuro”. Estas são as inequívocas palavras iniciais pronunciadas por Michelle O'Neill, 47 anos, líder do partido independentista Sinn Féin, quando neste fim de semana, em Belfast, assumiu o cargo de primeira-ministra do governo conjunto autónomo da Irlanda do Norte.
A primeira rodada das primárias da eleição presidencial nos Estados Unidos da América confirmou a tendência que se antecipava: que Donald Trump vai ser o escolhido pelos republicanos para o duelo final, em 5 de novembro, com o democrata Joe Biden. Para a vasta base evangélica, Donald é o enviado de
A mensagem que os eleitores de Taiwan deixaram nas urnas é a de que querem continuar pelo mesmo caminho da independência, fora de qualquer tutela de Pequim. É um resultado que, provavelmente, vai fazer crescer a pressão chinesa sobre a ilha que a China reivindica como património inalienável e, assim