Donald Trump forçou a saída de Jeff Sessions, o procurador-geral norte-americano. A relação entre o presidente e Sessions foi azeda quase desde o início do mandato de Trump, lembra o jornal ‘New York Times’.
Segundo a mesma fonte, a demissão de Sessions foi feita a pedido de Donald Trump. O a
Numa mensagem na rede social Twitter, Trump anunciou que o chefe de gabinete de Sessions, Matt Whitaker, até agora chefe de gabinete de Sessions, Matthew Whitaker, assume as funções interinamente até ser feita uma nomeação oficial.
Jeff Sessions aguentou mais de um ano de ataques e críticas pessoais de Trump por se ter escusado a investigar a potencial ingerência russa na campanha presidencial de Trump, em 2016, em conluio com a equipa de campanha deste.
O chefe de Estado culpou essa decisão de Sessions por ter aberto a porta à nomeação do procurador especial Robert Mueller, que tomou a seu cargo a investigação sobre o papel da Rússia e começou a analisar se a intimidação de Sessions seria parte de um plano mais abrangente de obstrução da Justiça.
Na votação de terça-feira, o Partido Democrata norte-americano conquistou o controlo da Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso), enquanto os republicanos conseguiram manter o domínio do Senado (câmara alta do Congresso).
Esta demissão surge um dia após os norte-americanos terem ido às urnas para as eleições intercalares. O Partido Republicano conseguiu preservar o controlo do Senado com vitórias importantes nos Estados de Indiana, Texas e Dakota do Norte.
Na votação de terça-feira estavam em jogo os 435 lugares que compõem a Câmara dos Representante e 35 dos 100 lugares do Senado.
A par disso, foram igualmente escolhidos 36 governadores dos 50 Estados que compõem país.
Os Democratas conseguiram ganhar a corrida para governador no Michigan, Illinois, Kansas e Connecticut, mas falharam, por exemplo, na Florida.
A votação de terça-feira fica marcada também pelo número recorde de candidatas mulheres eleitas para a Câmara dos Representantes, numa altura em que as contagens em alguns distritos ainda não estão fechadas.
Entre elas constam as duas mulheres mais jovens a serem eleitas para a câmara baixa do Congresso na história dos Estados Unidos, Alexandria Ocasio-Cortez e Abby Finkenauer, ambas com 29 anos.
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