Segundo o jornal, 11 esquadrões, em cinco cidades, coagiram civis palestinianos a realizar tarefas como buscar explosivos e explorar o interior de túneis, para proteger os soldados israelitas.

A informação foi descrita pelo porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, como "incrivelmente perturbadora". “Se os factos apresentados forem verdade, são totalmente inaceitáveis. Não pode haver justificativa para o uso de civis como escudos humanos. Seria uma violação não apenas do direito humanitário internacional, mas também do código de conduta das Forças de Defesa de Israel", criticou.

Sobre uma investigação das forças, Miller respondeu: “Mais do que investigar, se descobrirem violações, a responsabilização é necessária, e medidas para garantir que essas práticas não se repitam.”

O jornal citou um jovem, então com 17 anos, segundo o qual soldados israelitas o afastaram da sua família e forçaram-no a caminhar algemado para procurar explosivos, antes de ele ser libertado.

Estados Unidos e Israel acusam repetidamente o Hamas de usar civis como escudos humanos na Faixa de Gaza.