Em conferência de imprensa no final da reunião dos ministros da Defesa da NATO, na sede da organização, em Bruxelas, James Mattis afirmou estar "otimista" e acreditar que os aliados europeus vão aumentar o investimento em defesa.
O chefe do Pentágono disse que a mensagem que quis transmitir aos países aliados da Europa era "esperada" e adiantou que na reunião "todos concordaram" que precisavam de cumprir os objetivos estabelecidos em 2014, para que os gastos com a defesa atinjam em dez anos 2% do PIB.
Mattis declarou-se "otimista em como a Aliança vai adotar este ano um plano, incluindo datas concretas, para fazer progressos consistentes e cumprir os compromissos com a defesa, tendo em conta as ameaças crescentes que todos enfrentamos".
O secretário da Defesa dos EUA assegurou que os EUA mantém o "sólido compromisso" para com o artigo 5.º do Tratado do Atlântico Norte, que assegura a defesa coletiva, e afirmou-se "impressionado" com a "força do laço transatlântico".
Mattis elogiou em particular o Reino Unido, a Estónia, a Polónia e a Grécia que "fizeram sacrifícios" para conseguir cumprir o objetivo e frisou que "é imperativo" que os outros países o façam.
No início da reunião ministerial, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg afirmou que os aliados europeus e o Canadá tinham conseguido aumentar em 3,8% a despesa com a defesa, ou seja, mais dez mil milhões de dólares em 2016.
No entanto, disse, "é preciso mais", mensagem que repetiu ao longo dos dois dias.
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