Ao quarto dia de campanha, a antiga ministra da saúde visitou o Parque Mineiro de Aljustrel e, a cerca de 30 metros de profundidade, simulou uma detonação.
“Detonar a oposição? Eu quase diria que não precisa de ajuda, isso parece-me bastante evidente. Relativamente a abrir caminho, é preciso abrir caminho para Bruxelas, mas com sentido: o sentido de afirmar Portugal, de fazer um caminho difícil que tem de ser feito e que ninguém vai fazer por nós”, afirmou.
Depois de questionada por jornalistas, garantiu não simbolizar uma resposta aos ataques da oposição.
“Não respondo, por duas razões: primeiro porque o que nos interessa é falar da Europa e dos nossos projetos políticos. Tenho a certeza que o candidato desse partido da oposição, da AD, mas também os outros candidatos concordam comigo, e é disso que vamos falar”, justificou.
No seu entender, é aos eleitores que deve responder, deixando a garantia de que não contarão consigo para “continuar nessa linha”.
“Não me interessa discutir candidatos, nem me interessa discutir outra coisa que não seja a Europa, que não sejam as nossas diferentes perspetivas sobre a Europa. Podemos falar de direitos fundamentais, que é um tema de clara divisão, ninguém ignora isso, mas há outros temas igualmente importantes”, sustentou.
Entre eles destacou os temas sociais, trabalho, ambiente, indústria e desenvolvimento.
As Minas de Aljustrel, também conhecidas como Complexo Mineiro de Aljustrel, consistem num conjunto de explorações mineiras, que contam com mais de 1.200 postos de trabalho diretos.
A parte que Marta Temida visitou durante a manhã encontra-se desativada e preparada para ser visitada, recriando o fundo de mina.
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