"Apesar de tudo é uma coisa que ainda está muito presente. O Dr. Pedro Santana Lopes está, obviamente, muito pior do que eu, não consegue sequer sair de casa", afirmou Paulo Sande, à margem da ação de campanha que decorreu esta manhã na Rua de Santa Catarina e no mercado temporário do Bolhão, no Porto.
Em declarações aos jornalistas, Paulo Sande disse que apesar de ter sido recomendado "repouso absoluto" ao líder do partido, Pedro Santana Lopes, espera que ele se junte à campanha "antes das eleições", que decorrem no próximo domingo, dia 26 de maio.
O cabeça de lista da Aliança aproveitou também o momento para realçar a "forma como se fazem as campanhas" eleitorais, lembrando que na sua perspetiva "não é a ideal".
"Nós acabamos por ter de o fazer porque toda a gente o faz e, sobretudo, porque se não o fizermos não conseguimos ter outro tipo de canais, que não estão há disposição porque não existem. Às vezes é fácil criticar, mas qual é a alternativa? A alternativa não existe, por isso, nós temos de usar aquilo que existe e, sobretudo, o contacto com as pessoas", apontou.
Paulo Sande admitiu ainda que, com a suspensão da campanha e com o aproximar do dia de eleições, este é "um momento fundamental para o partido" que "tem alguma dificuldade em passar a sua mensagem".
"O partido novo Aliança tem alguma dificuldade em passar a sua mensagem. Nós temos insistido em falar com as pessoas, estar com as pessoas, estar presente, dar abraços e beijos, para que as pessoas percebam que há uma mensagem séria, há uma mensagem forte", referiu.
Durante a visita ao mercado temporário do Bolhão, foram vários os comerciantes e pessoas que se dirigiram ao cabeça de lista e o questionaram sobre a condição de saúde de Pedro Santana Lopes, desejando as "melhoras" ao antigo primeiro-ministro.
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