Santos Silva juntou-se esta noite ao comício da campanha para as europeias que decorre em Santarém e defendeu uma “Europa social” e que sabe “distinguir o Estado da sociedade e o Estado dos partidos” e que “sabe valorizar a administração pública, julgar os funcionários públicos pelo seu mérito e não pela sua cor partidária”.
“Uma Europa que sempre se levantou contra a ideia da ocupação partidária do Estado que é aquilo a que nós estamos a assistir - mais uma vez não tenhamos medo das palavras - nos últimos dois meses em Portugal”, acusou.
O antigo presidente do parlamento deu como o exemplo a decisão tomada hoje pelo Governo de dissolver a administração da AICEP e renovar toda a equipa, apontando que se trata de uma agência que “não recebe tutelas e instruções diretas do Governo”.
“Qual foi a razão pela qual a agência mudou hoje de administração? Nenhuma que se conheça. Partidarite pura, desprezo absoluto por aquilo que é o mínimo de respeito devido à administração publica e instabilização, prejuízo da relação que tem que ser de confiança entre o Estado e os empresários”, criticou.
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