A concentração foi promovida pelo movimento de cidadãos Stop Eutanásia, que tem promovido várias iniciativas contra a despenalização.
Em declarações à agência Lusa, Sofia Guedes, representante deste movimento, disse estar fortemente convicta de que "a larga maioria dos portugueses é contra a eutanásia". Sofia Guedes lembra os deputados que a "sua consciência" representa "boa parte do povo português".
Sofia Guedes referiu ainda que se baseia “numa sondagem a nível nacional que mostra que 93% dos portugueses não querem a eutanásia”.
Hoje de manhã elementos do movimento STOP Eutanásia estiveram reunidos com o grupo parlamentar do PSD.
Sofia Guedes sublinha que este foi o partido mais votado nas últimas eleições legislativas e considera que, por isso, tem a responsabilidade de fazer respeitar o desejo dos portugueses.
“Vida sim, eutanásia não” e “exigimos cuidados paliativos para todos” são algumas das principais mensagens gritadas e escritas em cartazes pelos manifestantes, concentrados à porta do parlamento que, no dia 29, debaterá quatro projetos sobre a despenalização da morte medicamente assistida.
Além de cartazes e de mensagens que apelam à extensão dos cuidados paliativos, esporadicamente ouviram-se na manifestação pessoas a gritar “Assassinos”.
Deputados do PSD e do CDS estiveram na concentração junto ao parlamento, como Ricardo Batista Leite ou Assunção Cristas, bem como antigos deputados centristas, como Manuel Monteiro e Ribeiro e Castro.
Em declarações à Lusa, Ribeiro e Castro manifestou a esperança que “os deputados sejam fiéis à Constituição, que diz que a vida humana é inviolável.
“Espero que no momento de votarem, mesmo os que tenham dúvidas, respeitem um princípio tão bonito e extraordinário da nossa Constituição”.
O PAN foi o primeiro partido a apresentar um projeto, ainda em 2017, seguido pelo BE, pelo PS e o Partido Ecologista "Os Verdes".
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