Numa carta dirigida à comissão encarregada da investigação, os advogados de Michael Flynn invocam a 5.ª emenda da Constituição dos Estados Unidos, que confere aos cidadãos o direito de não responderem quando as respostas os possam incriminar.
Os representantes de Flynn afirmam que há uma “crescente histeria pública” contra o ex-conselheiro, general aposentado do Exército norte-americano, mas garantem que a recusa não significa uma admissão de culpa.
“O contexto no qual a comissão pede ao general Flynn que apresente os documentos torna claro que deve estar apreensivo em relação ao seu testemunho poder ser usado contra si”, lê-se numa carta revelada pela Associated Press.
Donald Trump nomeou Flynn como seu principal conselheiro para a segurança nacional em janeiro passado mas acabou por demiti-lo ao fim de menos de um mês.
O Presidente afirmou que Flynn enganou a administração, incluindo o vice-presidente, Mike Pence, ao levá-los a crer que não tinha tido contactos com a diplomacia russa.
Especialistas ouvidos pela Associated Press consideraram que Flynn só entregará alguma coisa quando tiver garantia de imunidade.
Donald Trump apoia essa imunidade, declarando que Flynn enfrenta uma “caça às bruxas”.
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