“As operações negaram aos terroristas a capacidade de levar a cabo uma grande ofensiva e também diminuíram a sua capacidade ofensiva”, afirmou o porta-voz do exército nigeriano, general Edward Buba, numa conferência de imprensa em Abuja.
Em função deste balanço, acrescentou a fonte, as ações dos terroristas limitam-se agora “a escaramuças e a ataques de baixo nível, principalmente contra alvos fáceis”.
Buba afirmou ainda que os soldados nigerianos detiveram 913 suspeitos de terrorismo e mais de 4.582 renderam-se.
Noutras partes do país, o exército matou mais 1.390 “terroristas”, muitos dos quais pertencentes a grupos de “bandidos”, como são vulgarmente conhecidos na Nigéria os bandos que efetuam sequestros em massa a troco de grandes resgates.
O nordeste da Nigéria tem vindo a ser alvo da violência do grupo extremista islâmico Boko Haram desde 2009, que se intensificou em 2016 com o aparecimento do seu grupo dissidente, o ISWAP.
Ambos os grupos procuram impor um Estado islâmico na Nigéria, um país com uma maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.
O Boko Haram e o ISWAP mataram já mais de 35 mil pessoas e provocaram cerca de 2,7 milhões de deslocados internos, sobretudo na Nigéria, mas também em países vizinhos como os Camarões, o Chade e o Níger, segundo dados do Governo e das Nações Unidas.
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