“No dia em que comemora o seu 100.° Aniversário, endereço as minhas saudações ao Partido Comunista Português, em especial ao seu Grupo Parlamentar, ao seu presidente, João Oliveira e, naturalmente, ao seu secretário-geral, Jerónimo de Sousa”, refere a mensagem de Eduardo Ferro Rodrigues, enviada à Lusa.
Também o primeiro-ministro felicitou hoje o PCP pelo centenário do partido, congratulando-se com a “forma franca” como nos últimos anos se encontraram “respostas comuns” para os problemas de Portugal com respeito pela identidade “de uma esquerda plural”.
Numa publicação na rede social Twitter, acompanhada de uma fotografia na qual aparece ao lado do secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, António Costa prestou ainda homenagem ao “inestimável contributo” do PCP “na resistência antifascista e anticolonialista e ao contributo militante para a vitalidade da Democracia no poder local democrático e na atividade sindical”.
O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, já tinha cumprimentado na quinta-feira Jerónimo de Sousa pelo centésimo aniversário do PCP, destacando tratar-se do “mais antigo em atividade contínua em Portugal”, segundo informação avançada à agência Lusa por fonte da Presidência da República.
O PCP assinala hoje os seus 100 anos com 100 ações, em dezenas de locais, estando previsto um desfile, em Lisboa, em que vai participar Jerónimo de Sousa.
As comemorações do centenário do partido vão prolongar-se até 2022, e em fevereiro o PCP lançou o livro “100 anos de luta ao serviço do povo e da pátria pela Democracia e o Socialismo”, de 300 páginas, que ilustra, em mais de 900 fotografias e imagens, momentos marcantes da história dos comunistas, das greves nos anos 1900 até à “revolução dos cravos”.
Fundado em 6 de março de 1921, em Lisboa, o Partido Comunista Português (PCP) é o mais antigo partido político do país, esteve 47 anos na clandestinidade durante o Estado Novo e foi central na resistência à ditadura.
Teve como secretários-gerais José Carlos Rates (1923-1925), Bento Gonçalves (1929-1942), Álvaro Cunhal (1961-1992), Carlos Carvalhas (1992-2004) e é atualmente liderado por Jerónimo de Sousa, desde 2004.
Comentários