O baptismo do "Avião Raul Solnado", assim o designa a transportadora aérea portuguesa no convite enviado à imprensa, acontecerá esta quinta-feira, 21 de novembro, pelas 15h30 no hangar 6 da TAP no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.
"A TAP presta homenagem a um dos maiores ícones da televisão portuguesa", refere a nota, na data em que se celebra exatamente o dia mundial da caixa mágica.
Depois de homenagear Jorge de Sena, Agustina Bessa-Luís, Carlos Paredes e, mais recentemente, Zé Pedro, a TAP escolheu outro nome das artes para baptizar um dos seus novos aviões.
Raul Solnado morreu, aos 79 anos, a 8 de agosto passado de 2009.
Até à sua morte foi director da Casa do Artista, sociedade de apoio aos artistas situada em Carnide, Lisboa, que fundou juntamente com Armando Cortez, entre outros.
Solnado começou a trabalhar em 1947 no teatro amador, na Guilherme Cossul - uma colectividade que nunca esqueceu. Em 1952 estreou-se "profissionalmente" num show no Maxime e a partir daí não mais parou: opereta, revista, teatro clássico, cinema, televisão.
O grande salto deu-se na década de 60: o monólogo "A Guerra de 1908", estreado em Outubro de 1961, cedo passou a ser a guerra do Solnado.
Oito anos mais tarde, em 1969, com Carlos Cruz e Fialho Gouveia apresentou na RTP um programa inovador que se tornou um marco na programação televisiva: o "Zip-Zip". Na década de 60 criou de raiz e dirigiu o teatro Villaret.
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