O Comité de Ética da FIFA considerou que Marin, de 86 anos, violou o artigo 27 do código de ética, relativo a subornos, tendo decidido proibir o antigo presidente da CBF de exercer qualquer atividade relacionada com o futebol e impondo-lhe o pagamento de uma multa de um milhão de francos suíços (cerca de 881 mil euros).
José Maria Marin, que liderou o comité organizador do Mundial2014, cuja fase final se realizou no Brasil, foi condenado em agosto de 2018 a quatro anos de prisão pela justiça norte-americana.
Aos 86 anos, Marin tornou-se o primeiro grande líder federativo a cumprir pena no âmbito do caso, depois de ter sido condenado já em dezembro do ano passado por seis crimes de corrupção, fraude bancária e branqueamento de capitais.
Segundo o tribunal, Marin e o seu ‘vice’, Marco Polo del Nero, receberam perto de 6,5 milhões de dólares (cerca de 5,75 milhões de euros) em subornos por parte de várias empresas de ‘marketing’ e transmissão de vários torneios sul-americanos.
O caso ‘Fifagate’ foi desencadeado por uma investigação do FBI e de autoridades fiscais norte-americanas, que investigavam a FIFA desde 2010, após o anúncio da entrega do Mundial2022 ao Qatar.
A investigação levou à detenção, em maio de 2015, de Marin e de outros dirigentes durante o congresso da FIFA em Zurique, levando à demissão do então presidente do organismo de cúpula do futebol mundial, o suíço Joseph Blatter.
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