“Em maio, foram detetadas cerca de 12.100 travessias irregulares das fronteiras nas principais rotas migratórias para a UE, menos 56% do que no mesmo mês do ano passado”, divulgou, em maio, a Frontex.
No que respeita ao acumulado dos primeiros cinco meses do ano, o número total de travessias irregulares das fronteiras recuou 46%, em termos homólogos, para cerca de 43.200″, atribuindo esta quebra à diminuição da pressão migratória na rota do Mediterrâneo Central.
Segundo a Frontex, o número de migrantes que chegaram em maio a Itália através desta rota baixou 82%, para as 4.100 pessoas, face ao mesmo mês de 2017.
Tunisinos e eritreus foram as principais nacionalidades detetadas, representando 37% dos migrantes detetados.
Para a rota do Mediterrâneo Oriental, a Frontex aponta para uma subida homóloga de 90% entre janeiro e maio, num total de mais de 19.800 migrantes, sobretudo devido ao aumento de travessias pela fronteira terrestre da Turquia com a Grécia.
Nesta rota, o maior número de migrantes partiram da Síria e do Iraque.
No Mediterrâneo Ocidental, o número de pessoas que tentaram chegar a Espanha manteve-se praticamente triplicou face a maio de 2017, para as 3.400.
Nos primeiros cinco meses do ano, foram detetadas 8.200 travessias irregulares da fronteira, mais 59% do que há um ano, na maioria das quais de pessoas vindas da República da Guiné, seguindo-se Marrocos, Mali e Costa do Marfim.
No que respeita aos Balcãs Ocidentais, a Frontex reportou uma quebra no fluxo migratório mas registou o surgimento de novas sub-rotas através da Albânia, Montenegro e Bósnia-Herzegovina.
Para esta rota, a agência não divulgou números nem nacionalidades.
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