Trata-se de mais de duas dezenas de carros de combate que vão atravessando a estrada circular de Hiesdor, pouco depois da intersecção da autoestrada número 3, que liga a região à cidade de Jerusalém.
“Eu não vou sair daqui”, disse o jovem israelita Aziz à agência Lusa, enquanto aguardava numa fila a passagem dos tanques que bloqueou a estrada usada pelos civis para se dirigirem sobretudo para norte.
Hoje, sexta-feira, é o dia mais sagrado da semana para a religião muçulmana e várias mesquitas por todo o Israel foram encerradas pelas forças de segurança para evitar os apelos a eventuais protestos de palestinianos.
No sábado, cumpre-se uma semana do início da ofensiva de grande escola do movimento islamita Hamas contra Israel.
O exército israelita avisou hoje que vai operar com uma “força significativa” em Gaza nos próximos dias e deu um prazo de 24 horas para que a população do norte se retirasse para sul.
O Hamas rejeitou o ultimato.
A ONU disse que a ordem do exército israelita implica a deslocação de mais de um milhão de pessoas e advertiu que poderá originar uma “situação catastrófica” em Gaza.
A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês) anunciou, no entanto, que se retirou para o sul da Faixa de Gaza.
*Por Pedro Sousa Pereira (texto) e Manuel de Almeida (fotos), da agência Lusa
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