“O pico epidémico aconteceu no final de março e o epizoótico (doença que ocorre numa população animal) está a desacelerar”, adiantou o ministério.
Desde o primeiro caso registado no norte de França, no final de novembro, 1.364 explorações foram contaminadas pelo vírus, incluindo 857 focos registados na Vendée (oeste da França) e nos departamentos vizinhos, onde as autoridades esvaziam as explorações através do abate em massa de animais doentes, mas também saudáveis, de forma preventiva.
As crises da gripe aviária permanecem, geralmente, em grande parte confinadas ao sudoeste da França, particularmente associadas às explorações de patos para a produção de ‘foie gras’.
No ano passado, registaram-se cerca de 500 focos da doença em explorações agrícolas e 3,5 milhões de animais, principalmente patos, foram abatidos no país.
A gripe aviária é sazonal, transportada por aves migratórias da Ásia, e começa geralmente a desenvolver-se em outubro na Europa, prosseguindo até abril.
Mas, pela primeira vez, as aves selvagens contaminaram as explorações agrícolas durante o recomeço da sua migração dos países do sul, o que levou a uma segunda vaga, que “está agora a chegar ao fim”, disse o ministério.
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