“Os franceses deram uma maioria franca ao Presidente, que recebemos como uma missão, agir pela França. Com o seu voto, os franceses preferiram a esperança ao ódio, o otimismo ao pessimismo”, considerou o chefe do Governo francês, de origem conservadora.
Philippe, que, como estabelece a tradição, esta segunda-feira apresentará a sua demissão para voltar a ser nomeado, afirmou que, graças ao impulso de Macron, a Assembleia Nacional francesa terá uma renovação inédita.
O primeiro-ministro defendeu que os novos deputados, em particular os do partido do Presidente (A República Em Marcha!), trarão “um novo alento para a democracia”, graças à sua experiência na sociedade civil.
Apesar da sua satisfação, Philippe afirmou que a abstenção registada nesta segunda volta das eleições legislativas — que, segundo as primeiras projeções, ultrapassa os 56% – “nunca é uma boa notícia para a democracia”.
“Isto dá-nos uma imperiosa obrigação de ter êxito na ação do Governo. Temos de recuperar a confiança dos cidadãos e isso passa por sermos exemplares, por cumprirmos os compromissos sem descanso e por obtermos resultados”, sublinhou.
“Vamos trabalhar para desenvolver o programa do Presidente, graças a uma maioria que está aberta a todos os apoios de boa vontade”, referiu ainda.
O partido do Presidente francês, Emmanuel Macron, terá obtido hoje a maioria absoluta, entre 355 e 425 assentos, num total de 577, segundo as sondagens à boca da urna.
O partido de direita Os Republicanos terá obtido 97 a 130 lugares e o Partido Socialista entre 27 e 49, enquanto a extrema-direita garantiu a eleição de quatro a oito deputados e a esquerda radical (França Insubmissa e Partido Comunista) um total de 10 a 30 assentos.
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