O autarca indicou que o museu vai ser instalado no antigo edifício da Federação Nacional dos Produtores de Trigo, situado na Rua Serpa Pinto, onde funcionou depois o Museu da Alfaia Agrícola e que se encontra devoluto há vários anos.
Segundo Luís Mourinha, o edifício já foi adquirido pela Fundação Berardo e o museu será instalado após obras de recuperação, abrangendo também outras temáticas, além da arte africana.
Também o Museu Berardo Estremoz, da Coleção Berardo, vai ser instalado num palácio setecentista da cidade alentejana, após as obras de adaptação, que estão a decorrer, no valor de 2,5 milhões de euros, estando a abertura prevista para o verão de 2019, segundo os promotores.
Este museu vai apresentar várias coleções particulares do empresário e colecionador de arte José Berardo, além dos cerca de 1.500 painéis que integram a coleção de azulejos, com exemplares do século XV até à atualidade.
O museu vai ser instalado no Palácio dos Henriques, vulgarmente conhecido em Estremoz por Palácio Tocha, um imóvel classificado como monumento de interesse público e situado junto ao jardim municipal, no Largo D. José I.
No interior do edifício destacam-se as salas e corredores cobertos por painéis de azulejos setecentistas.
Segundo a Coleção Berardo, as obras de adaptação do edifício, propriedade de José Berardo, são comparticipadas em 75% por fundos comunitários.
A gestão deste museu, nos primeiros cinco anos, vai ser feita ao abrigo de uma parceria entre a Coleção Berardo e o município de Estremoz.
"O visitante vai poder desfrutar do melhor da arte, através de um diversificado acervo que é constituído pelas várias coleções do universo mais vasto da Coleção Berardo, considerada uma das mais prestigiadas coleções privadas a nível internacional", segundo o município.
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