Esta quinta-feira de manhã, a tempestade, de categoria 4 na escala de Saffir-Simpson (o máximo é 5), encontrava-se a 230 quilómetros de Kailua-Kona, uma cidade na costa oeste da Big Island, uma das ilhas do arquipélago, de acordo com a Reuters.
O centro do furacão passará sobre as ilhas havaianas entre quinta-feira e sábado, segundo os boletins meteorológicos.
A agência noticiosa Reuters publicou um vídeo com imagens da NASA que mostram o furacão sobre o oceano Pacífico, filmado a partir da Estação Espacial Internacional.
As medidas de prevenção devem ser terminadas o quanto antes, avisou o Centro de Furacões do Pacífico Central, em Honolulu.
As escolas, os organismos públicos e as lojas estão a encerrar, ao mesmo tempo que a população se prepara para a passagem do furacão. Têm-se formado longas filas nas bombas de gasolina e os havaianos retiraram os barcos da água.
O furacão "deve continuar a enfraquecer gradualmente, mas continuará a ser perigoso", pode ler-se no site do National Weather Service, o equivalente ao Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
Esta quarta-feira, o furacão tinha atingido a categoria 5, a máxima possível, com ameaças de provocar chuvas torrenciais, inundações e deslizamentos de terra, alertou o serviço de meteorologia. Os ventos atingiam os 260 km/h.
As autoridades emitiram alertas de furacão para a Ilha Grande do Hawai, a maior do arquipélago, Maui, Lanai, Molokai e Kahoolawe.
O mais forte furacão de que há registo no Hawai atingiu as ilhas em 1992, provocou a morte de seis pessoas e destruiu mais de 14 mil casas, segundo a Reuters.
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