Na lista de dez finalistas, não há alterações no pelotão da frente, “as palavras ‘geringonça’ e campeão’ lideram a eleição, com ‘brexit’ e ‘presidente’ por perto”, mas registam-se “duas pequenas alterações, ‘turismo’ ultrapassou ‘racismo’ e ‘humanista’ ultrapassou ‘empoderamento’”, adiantou fonte da Porto Editora, que organiza a iniciativa.

À "presidente" no 4.º posto segue-se "turismo" e na segunda metade da lista estão por esta ordem, “racismo”, “humanista”, “empoderamento”, “parentalidade” e, em último, “microcefalia”.

“O número de votos continua a aumentar e já ultrapassamos os 22.000 votos, ou seja mais 2.000 do que o ano passado”, disse a mesma fonte.

A votação em www.palavradoano.pt prossegue até ao final do mês, e a palavra vencedora será conhecida no dia 04 de janeiro próximo, às 10:30, numa cerimónia a realizar na Biblioteca Municipal José Saramago, em Loures, nos arredores de Lisboa.

A escolha das dez palavras finalistas foi resultado “do trabalho permanente de observação e acompanhamento da realidade da língua portuguesa, levado a cabo pela Porto Editora, através da análise de frequência e distribuição de uso das palavras e do relevo que elas alcançam, tanto nos meios de comunicação e redes sociais, como no registo de consultas ‘online’ e 'mobile' dos dicionários da editora, tendo em consideração também as sugestões dos portugueses através do site www.palavradoano.pt”.

A eleição da Palavra do Ano, na sua oitava edição, "já faz parte do calendário dos portugueses, tal a curiosidade que desperta e a participação crescente nas votações, na ordem das dezenas de milhares, apesar de se fazer exclusivamente 'online'”, disse à Lusa fonte da editora.

As palavras eleitas nas edições anteriores foram “esmiuçar” (2009), “vuvuzela” (2010), “austeridade” (2011), “entroikado” (2012), “bombeiro” (2013), “corrupção” (2014) e “refugiado” (2015).