A Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve adiantou num comunicado que os utentes dos centros de saúde da região já “podem gerir consulta por SMS [mensagem escrita de telemóvel] a partir de hoje”, dia em que o organismo começou a disponibilizar aos utentes este sistema, que qualificou como “inovador”.
O sistema permite “comunicar a todos os utentes a data e a hora da consulta ou cancelar automaticamente a mesma”, e dá também “a oportunidade ao utente de gerir a sua marcação de forma rápida e simples”, explicou a ARS.
“Este sistema de alertas de mensagens via SMS, criado pelo Núcleo de Sistemas de Informação da ARS Algarve, lembra o utente da sua consulta, com cinco dias de antecedência. Caso o utente não possa comparecer, pode, pela primeira vez no âmbito dos cuidados de saúde primários, cancelar a mesma também por SMS”, precisou a mesma fonte.
A ARS do Algarve esclareceu ainda que, ao cancelar a consulta, o “utente é remetido para a Área do Cidadão do Portal do SNS” e pode depois “reagendar a sua consulta online”.
“A implementação deste novo sistema de alertas por SMS permitirá monitorizar a gestão das consultas de uma forma mais eficiente, sendo que atualmente cerca de 5% das consultas marcadas por mês não são efetuadas por falta de comparência do utente”, quantificou a ARS.
Esta ferramenta vai igualmente contribuir para que “o tempo destas consultas, que não são realizadas, seja libertado de forma automática para outros utentes que necessitem”, evitando que se perca esse horário por falta de aviso de não comparência do utente.
A eficácia deste sistema depende, no entanto, da existência de contactos atualizados nas bases de dados dos centros de saúde, a cujos serviços administrativos os utentes devem comunicar o número de telemóvel para o qual querem ser contactados.
“Esta é mais uma das medidas digitais, integrada na estratégia nacional de modernização do SNS +Proximidade do Ministério da Saúde, que a ARS Algarve tem vindo a implementar nas unidades de saúde, com vista a reforçar a acessibilidade e o atendimento ao cidadão”, acrescentou o organismo algarvio.
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