Costa destacou, em mensagem publicada nas redes sociais, que a Bahia vai aceitar ajuda argentina e estendeu essa posição a “todos os países do mundo” dispostos a cooperar, “sem precisar passar pela diplomacia brasileira”.
A Bahia, um estado no nordeste do Brasil, tem sofrido com fortes chuvas desde o início deste mês que mataram pelo menos 24 pessoas, deixaram dezenas de cidades submersas e obrigaram quase 100 mil pessoas a fugir das suas casas.
O Governo argentino ofereceu-se para enviar ajuda esta semana, mas o Brasil rejeitou através do Ministério das Relações Exteriores.
O chefe de Estado brasileiro explicou a decisão nas redes sociais e disse que a Argentina ofereceu “10 homens (‘capacetes brancos’)” para colaborar com “barracas, seleção de doações e assistência psicossocial” aos afetados pelas enchentes.
No entanto, o governante assegurou que a oferta argentina foi recebida quando as Forças Armadas, em coordenação com a Defesa Civil, já prestavam esse tipo de assistência.
“Por isso, a avaliação foi que a ajuda argentina não seria necessária naquele momento, mas poderia ser acionada, em tempo hábil, em caso de agravamento das condições”, escreveu o Presidente brasileiro nas redes sociais.
As enchentes na Bahia coincidiram com as férias de Jair Bolsonaro no sul do país, o que gerou críticas ao Presidente pela sua decisão de não interromper o descanso.
Mais de 130 cidades do estado brasileiro da Bahia declararam estado de emergência devido às fortes chuvas que já deixaram 24 mortos, pelo menos 91.258 pessoas desabrigadas ou desalojadas e afetaram diretamente cerca de 629.398 pessoas.
Segundo as autoridades locais, o número de mortos nas tempestades que afetam a região subiu de 21 para 24 na noite de quarta-feira e o de feridos aumentou de 358 pessoas para 434 pessoas.
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