Segundo a AFP, o Governo austríaco dará mais detalhes em breve, numa conferência de imprensa com ministra dos Cultos e da Integração, Susanne Raab, e o ministro do Interior, Karl Nehammer.
Num comunicado, a principal organização representativa dos muçulmanos, IGGÖ, que administra 360 mesquitas, confirmou que haviam encerrado um local de culto que “violava a sua doutrina”.
“A liberdade é um bem precioso no nosso país, que devemos proteger contra abusos, inclusive quando emana das nossas fileiras”, comentou o presidente da IGGÖ, Ümit Vural.
Depois do ataque que matou quatro pessoas no centro da capital, o primeiro-ministro conservador austríaco, Sebastian Kurz, mostrou a sua determinação em lutar contra o “islão político”, uma “ideologia” que representa um “perigo” para o “modelo de vida europeu”.
A polícia deteve 16 homens, incluindo alguns já conhecidos pela justiça por crimes terroristas.
Seis desses foram libertados, disse hoje a porta-voz do procurador, Nina Bussek, à AFP, já que as suspeitas sobre estes não foram comprovadas.
O ataque em Viena provocou quatro mortos e 22 feridos.
O autor do atentado, de 20 anos, foi abatido na noite de segunda-feira pela polícia no centro de Viena.
O jovem tinha dupla nacionalidade, austríaca e da Macedónia do Norte, e foi posto em liberdade condicional em dezembro passado após cumprir parte de uma pena de 22 meses de prisão por ter tentado viajar para a Síria e juntar-se às fileiras da organização ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI).
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