As medidas foram criadas num acordo firmado hoje entre a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do Brasil, Damares Alves, e o ministro da Justiça, Sergio Moro, na data em que se assinala o Dia Internacional da Mulher.
"A medida tem o objetivo de mobilizar as unidades, agentes e serviços de vários órgãos em ações de atendimento e proteção a mulheres vítimas de violência, além de fomentar o tratamento dos agressores, que estejam no sistema prisional, monitorizados por pulseiras eletrónicas, ou em cumprimentos de penas alternativas", afirmou à imprensa o porta-voz da Presidência, Rêgo Ramos.
O número de mulheres assassinadas no Brasil caiu 6,7% em 2018, face ao ano anterior, para 4.254 casos, mas mais de 1.100 foram mortas por crimes de género, segundo um levantamento publicado hoje.
De acordo com o levantamento do portal de notícias brasileiro G1, especificamente sobre o número de homicídios com origem em crimes de ódio, motivados pela condição de género, o Brasil registou uma ligeira subida, de 1.047 mulheres mortas, em 2017, para 1.135, no ano passado.
Os dados divulgados hoje, Dia Internacional da Mulher, resultam da iniciativa "Monitor da Violência", uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
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