"Confirmamos que uma subvenção especial no valor de 150.000 libras será atribuída à Polícia Metropolitana pelo período de seis meses até 31 de março de 2019", disse um porta-voz à agência Lusa.
Este financiamento é uma resposta ao pedido feito recentemente pela polícia britânica, que abriu a investigação, chamada "Operação Grange", em 2011, para rever toda a informação disponível, abrindo um inquérito formal no ano seguinte.
Dos 29 detetives inicialmente envolvidos restam apenas quatro dedicados ao caso, que na última atualização adiantaram que estavam a seguir algumas "linhas de investigação cruciais", sem revelar mais detalhes.
Desde 2011, estima-se que esta operação tenha custado ao Governo britânico cerca de 11,75 milhões de libras (13,5 milhões de euros).
Madeleine McCann desapareceu poucos dias antes de fazer quatro anos, a 03 de maio de 2007, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico, na Praia da Luz, no Algarve.
A Metropolitan Police, além de ser responsável pela segurança na área metropolitana de Londres, tem também a responsabilidade no combate ao terrorismo, proteção de personalidades e é frequentemente encarregue de missões e casos a nível nacional.
A Polícia Judiciária também reabriu a investigação em 2013, depois de o caso ter sido arquivado pela Procuradoria-Geral da República em 2008, ilibando os três arguidos, os pais de Madeleine, Kate e Gerry McCann, e um outro britânico, Robert Murat.
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