Numa nota divulgada pelo Gabinete do Ministro dos Negócios Estrangeiros, o executivo português refere que o lançamento de um míssil balístico pela República Popular Democrática da Coreia surge como uma violação das obrigações decorrentes de várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
O ministério chefiado por Augusto Santos Silva "reitera o seu empenho no rigoroso cumprimento" das sanções unanimemente impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, assim como das medidas autónomas da União Europeia.
"O Governo Português exorta a República Popular Democrática da Coreia a retomar um diálogo sério com a comunidade internacional sobre o seu programa nuclear", conclui a nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
A Coreia do Norte disparou um novo míssil balístico no domingo. Segundo a agência de notícias estatal KCNA, trata-se de "um novo modelo de míssil balístico estratégico de médio e longo alcance, o Hwasong-12".
O míssil, disparado pelas 05:30 locais (21:30 de sábado em Lisboa), atingiu uma altitude de 2.111 quilómetros, percorreu cerca de 700 quilómetros e caiu no Mar do Japão.
Na sequência do disparo do míssil, os Estados Unidos e o Japão pediram uma reunião de urgência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que, de acordo com a representação do Uruguai na ONU, que preside ao Conselho de Segurança ao longo do mês de maio, deverá ocorrer terça-feira.
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