“O gás natural é crucial para manter as luzes acesas e avançar a nossa economia, especialmente durante os picos de consumo”, explicou o ministro da Energia e Recursos Naturais.

Num comunicado de imprensa, Shane Jones acrescentou que também pretende flexibilizar os procedimentos de licitação para pedidos de exploração de petróleo.

O ministro do Governo conservador sublinhou que o setor petrolífero e mineiro contribuiu com mais de 1,1 mil milhões de euros para a economia da Nova Zelândia em 2020-2021.

A proibição imposta pelo anterior governo trabalhista “também reduziu os investimentos no desenvolvimento contínuo dos nossos conhecidos depósitos de gás”, acrescentou Jones, membro do executivo, no poder desde novembro.

A deputada ambientalista Chloe Swarbrick respondeu ao anúncio dizendo que o Governo estava “a alimentar o fogo das mudanças climáticas com gás e petróleo”.

“Podemos ter uma economia mais sustentável e eficiente dando prioridade à energia limpa”, disse Swarbrick.

O anúncio surge um dia depois de várias grandes cidades da Nova Zelândia terem sido palco de protestos contra uma outra iniciativa governamental, que pretende estimular a economia.

A iniciativa promete acelerar a concessão de licenças para grandes projetos de infraestrutura, contornando diversas regulamentações de proteção do ambiente.

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