“Eles enfrentaram profissionais entre os manifestantes. Pessoas treinadas e preparadas. Pessoas que tinham noções de tática de choque, pessoas que tinham equipamento próprio para devolver granadas e pessoas que quase mataram um policial”, disse Cappelli, nomeado pelo Governo de Lula da Silva para comandar a segurança pública do Distrito Federal, numa entrevista ao programa de televisão Fantástico, no domingo.
Cappelli contou que 44 polícias ficaram feridos nos ataques perpetrados por ‘bolsonaristas’ à sede dos três poderes em Brasília, reafirmou que agentes de segurança também podem ter facilitado as invasões e considerou que é hora de “separar o joio do trigo” e punir todos os agentes que foram cúmplices dos manifestantes radicais que não aceitaram o resultado das eleições.
“A noite do dia 8 ainda não acabou. (…) Essa noite ainda tem muitas coisas pela frente, muita história por trás, muita investigação e vamos levar até o fim”, destacou Cappelli.
Enquanto isso, as investigações continuam e hoje a Polícia Federal lançou mais uma operação no Rio de Janeiro para prender várias pessoas suspeitas de terem financiado e participado dos atentados contra as sedes da Presidência, Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF).
O objetivo da operação Ulisses é encontrar os responsáveis ??pelos bloqueios das principais rodovias do Rio de Janeiro, bem como os financiadores das mobilizações e dos acampamentos em frente à sede do Exército daquela cidade.
Os suspeitos respondem por acusações de associação criminosa, subversão do Estado de direito e incitação das Forças Armadas contra poderes constitucionais.
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