O gabinete do representante Cultural e Económico de Taiwan havia pedido ao Governo norte-americano autorização para fazer as referidas aquisições à empresa Lockheed Martin, segundo um comunicado do Departamento de Estado.
“Esta potencial venda serve os interesses nacionais dos EUA, apoiando os esforços do comprador para modernizar as suas Forças Armadas e manter uma capacidade de defesa credível”, afirma a nota da diplomacia norte-americana.
O pedido formal do comprador é o primeiro passo no processo de venda de armas militares dos EUA para o exterior.
Em seguida, o Departamento de Estado autoriza a venda, que depois passa pelo Congresso, que deve estudá-la, antes de poder dar autorização.
O pedido inclui material de apoio para as aeronaves de combate, munições, ‘software’ e equipamentos para treino militar.
O anúncio surge menos de um mês depois de a Casa Branca ter anunciado um pacote de ajuda militar de 345 milhões de dólares (cerca 320 milhões de euros) para Taiwan, retirados do orçamento do Pentágono e não do programa de vendas militares estrangeiras, como é habitual.
Taiwan é uma das principais fontes de tensão entre os Estados Unidos e a China, uma vez que os EUA são o principal fornecedor de armas do território, algo que Pequim tem repetidamente criticado.
A China reivindica a soberania sobre Taiwan, um território que considera uma “província rebelde” desde que os nacionalistas se retiraram, em 1949, depois de perderem a guerra contra o exército comunista.
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