Augusto Santos Silva, que falava hoje, aos jornalistas, em Lisboa, apontou que o movimento diplomático “foi reduzido ao mínimo estritamente necessário” este ano, e inclui, nomeadamente, mudanças em Angola e Cabo Verde.
“Em Angola, porque o atual embaixador termina o seu mandato e vai ser colocado em outro país igualmente importante, em Cabo Verde sucede o mesmo e em outros países também”, disse Santos Silva, sem especificar.
Confrontado com os nomes dos diplomatas Pedro Pessoa e Costa, primeiro embaixador de Portugal no Panamá, como possível próximo titular em Angola, e do cônsul-geral em Paris, António Albuquerque Moniz, para assumir a missão diplomática em Cabo Verde, Santos Silva lembrou que a nomeação dos embaixadores é uma competência do Presidente da República, mediante proposta do Governo.
“Não posso por razões de respeito institucional confirmar essa informação. O processo está em curso, estive em Angola e verifiquei com agrado que as autoridades angolanas tinham dado o ‘agrément’ que pedimos de uma forma muito célere”, disse.
“Quem nomeia os embaixadores é o Presidente da República e é o Presidente da República que, no fim de um processo relativamente demorado, publica o decreto. Sempre, por regra a proposta que é apresentada […] é a que o Presidente da República está em condições de aprovar”, acrescentou.
Escusou-se, contudo, a adiantar se os nomes em causa integravam a proposta de nomeação de embaixadores remetida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros à Presidência da República.
O atual embaixador de Portugal em Luanda é João Caetano da Silva, enquanto a representação portuguesa na cidade da Praia tem como titular a embaixadora Helena Paiva.
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