"Tínhamos várias reivindicações (ao chegar). Evidentemente, foram totalmente ignoradas, mas isso já esperávamos", afirmou a adolescente, que pedia, entre outras medidas, o fim imediato do financiamento das energias fósseis.
Ao ser questionada sobre as declarações, ontem, do secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, Greta disse não se sentir afetada.
"Não têm qualquer efeito. Eles criticam-nos desta maneira constantemente. Se nos incomodássemos, não poderíamos fazer o que estamos a fazer. Nós mesmos colocamo-nos no centro das atenções", avaliou.
Numa conferência de imprensa à margem do Fórum Económico Mundial Steven Mnuchin perguntou "Quem é Greta Thunberg?Uma economista-chefe?", referindo-se à jovem de 16 anos
Mnuchin sugeriu que Greta Thunberg vá estudar Economia e volte depois "para explicar tudo", pondo em causa o impacto económico das alterações climáticas, no mesmo sentido do Presidente do seu país - um dos maiores poluidores mundiais -, Donald Trump, que em Davos criticou os "profetas que vaticinam um apocalipse climático" na Terra.
O responsável pelo Tesouro norte-americano afirmou que os Estados Unidos lideram nas energias limpas e na redução de emissões de gases com efeito de estufa.
Pelo Twitter, a adolescente sueca respondeu que o seu ano sabático, durante o qual não teve aulas, terminou em agosto. De qualquer modo, Greta frisou que "não precisa de diploma universitário" para constatar que os esforços para limitar as emissões de CO2 são insuficientes.
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